Acabei de ler que uma
CPI que foi aprovada para investigar o Instituto Ronaldinho Gaucho. Mas o que me chamou a atenção realmente foi a informação a seguir, destacada em amarelo:
De 2007 a 2010, o Instituto Ronaldinho Gaúcho recebeu R$ 5,7 milhões
da prefeitura e do Ministério da Justiça para oferecer atividades
esportivas e culturais para crianças carentes da zona sul de Porto
Alegre. No início de 2011, a prefeitura rejeitou o pedido de reajuste de
163% feito pelo empresário Roberto de Assis Moreira, irmão do craque do
Flamengo, e rompeu o convênio.
Desde então vereadores de oposição questionam o custo dos contratos,
que a prefeitura considera compatíveis com a oferta de transporte,
alimentação e atividades complementares às escolares que o instituto
fazia até 2010. Desde então, a organização não governamental dos irmãos
Assis Moreira não tem mais atendido crianças carentes.
Eu não sei o que fazia esse Instituto, nem se funcionava mesmo, e também não tenho nada contra a pessoa do Ronaldinho, mas achei muito interessante a Instituição fechar as portas assim.
Enquanto o dinheiro público pingava (na conta), o amor fluía. Mas quando a fonte secou, secou-se também a piedade.
É, com o dinheiro dos outros é bem fácil...